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Camellia japonica é uma espécie da família
Theaceae, a qual é popularmente conhecida como
camélia. É um
arbusto ou
árvore pequena, nativa das
florestas do sul do
Japão, de folhagem densa, escura e lustrosa. Suas
folhas são elípticas, denteadas, coriáceas e cerosas, com
pecíolos bem curtos. As
flores são solitárias ou agrupadas nas
axilas das folhas, sem
perfume. Estas flores são grandes, com 6 ou mais
pétalas com cores que variam do
branco ao
vermelho, podendo incluir
manchas,
matizes e
pintas. Os
estames são agrupados em uma coluna que permanece unida até certa altura. O
pistilo possui três
estigmas. Os
frutos são cápsulas secas e esféricas do tamanho de
ameixas, com três
sementes globosas de cor
bruna. Também pode ser diferenciada das outras espécies por certos caracteres anatômicos.
A camélia pode ser cultivada em
solos ácidos, férteis e bem irrigados, à meia-sombra. As diferentes variedades toleram
climas tão quentes quanto no
Rio de Janeiro, ou frios como o sul da
Europa (onde a
Itália destaca-se como um dos grandes países produtores de variedades de camélias), onde toleram
neves no
inverno. Em climas
temperados, floresce durante a
primavera, mas em climas quentes e úmidos, pode florir o ano todo.
Esta não é a única
espécie conhecida simplesmente como camélia, mas definitivamente é a mais popular. Há uma estimativa de 3000 variedades desta mesma espécie, e outros tantos
híbridos entre esta e outras espécies do mesmo
gênero. É a flor inspiradora do romance A Dama das Camélias, de
Alexandre Dumas Filho.
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